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Substantivo

Português - Manual do Enem
Érica Heredia Publicado por Érica Heredia
 -  Última atualização: 28/7/2022

Índice

Introdução

Tudo o que existe no mundo tem nome: casa, menina, chapéu, problema, amor, fada e até duende! Para todas as coisas que apontamos o dedo, um nome à elas foi dado.

Substantivo é aquilo que por si só designa a própria substância, a essência, a matéria de tudo. É um termo de origem latina “substantivu” que significa “substancial”.

Gramaticalmente, o substantivo é qualquer palavra que nomeia tudo que existe e por isso, em muitos casos o chamamos de nome.

As palavras da língua portuguesa são distribuídas, em consonância com a maioria dos gramáticos normativos, em dez classes gramaticais: preposição, pronome, interjeição, artigo, substantivo, adjetivo, verbo, advérbio, conjunção e numeral.

E entre todas elas, a maior, mais cheia de detalhes e subclassificações, enfim, a mais numerosa é certamente a classe dos substantivos.

Por isso, entender bem os seus conceitos e as suas variações é de fundamental importância para se escrever bem qualquer texto.

Então, vamos conhecer melhor os substantivos, bem como seus tipos e classificações gramaticais?

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O que são os substantivos?

Substantivos são uma classe gramatical que serve para designar seres, ações, objetos, estados, sentimentos, lugares, desejos, ideias e emoções.

Eles pertencem ao grupo nominal e são uma classe variável. Podem, inclusive, ser precedidos por artigos, numerais, pronomes e adjetivos.

E como pertencem a classe de palavras variáveis, os substantivos são flexionados em gênero (masculino ou feminino), número (singular ou plural) e grau (diminutivo ou aumentativo).

Desta maneira, nós podemos classificar o significado de “substantivo” como uma variável que existe para dar nome:

  • às pessoas (Maria, Teresa, Igor, Helena…);
  • aos países e cidades (Petrópolis, Belo Horizonte, Brasil, Inglaterra...)
  • às qualidades (a beleza de alguém, a teimosia do garoto, a grandeza do amor…);
  • aos sentimentos (amor, amizade, raiva, rancor, ódio…);
  • aos objetos (cadeira, mesa, livro, caixa…);
  • aos lugares (loja, casa, escritório, aeroporto, Alemanha, Rio de Janeiro…);
  • aos seres reais e imaginários (homem, fada, Papai Noel, Saci, sereia, cachorro…);
  • às ações (pulo, beijo, corrida, piscadela, movimento…).

Os substantivos podem ser precedidos por:

  • numerais, quando queremos enumerar a sua quantidade (duas meninas);
  • por pronomes possessivos quando indicamos posse ou pertencimento (sua menina);
  • por pronomes demonstrativos quando queremos indicar a pessoa do discurso (aquela menina, essa menina);
  • por artigos definidos quando queremos particularizar e individualizar (a menina - uma única menina num universo inteiro de meninas);
  • por artigos indefinidos quando queremos generalizar (uma menina);
  • por adjetivos quando a intenção é caracterizar o nome (linda menina)

Podemos substantivar, praticamente, qualquer palavra existente. Por exemplo, se classificarmos a palavra “anoitecer “ ela vai entrar na classe gramatical dos verbos.

No entanto, se antepusermos o artigo definido “ O”, teremos um substantivo, e que cabe perfeitamente em : “O anoitecer no sertão é sempre belo!”

Nas orações, podemos ter palavras pertencentes à outra classe substantivadas por artigos, pronomes, numerais ou adjetivos.

Tais transformações podem acontecer com todas as classes gramaticais, dentro de um determinado contexto linguístico, ou seja, depende de cada situação de comunicação, mais ou menos formal.

Os substantivos fazem parte da morfologia, que é área da gramática normativa responsável pelo estudo da formação, estruturação, flexão e classificação de todas as palavras da língua portuguesa.

A morfologia realiza um estudo detalhado de palavras e de termos isolados, e não agrupados em frases, orações, períodos ou texto.

É exatamente este tipo de análise que cataloga todas as palavras que conhecemos naquelas dez classes gramaticais que vimos inicialmente, e por isso chamamos de análise gramatical.

Mas também podemos analisar as diferentes funções assumidas pelos substantivos, dependendo do contexto de comunicação em que se encontram.

A função sintática de cada substantivo representa a função que aquela palavra desempenha dentro de uma oração, levando em consideração todas as outras palavras que o acompanham naquele contexto (diferente da morfologia, que estuda o substantivo sozinho).

E sendo assim, o substantivo pode atuar como núcleo dentro das seguintes funções sintáticas numa dada situação comunicacional:

Sujeito da oração

Aquele elemento que exerce a ação indicada pelo verbo:

Maria foi embora da festa mais cedo.

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Predicativo

Quando na presença de um verbo de ligação, temos um elo entre o substantivo que ocupa do lugar de sujeito e um substantivo que designa uma característica deste):

Teresa é um anjo!

Objeto

Quando o substantivo ocupa a função de complementar o sentido de verbos transitivos:

Eu preciso de um livro de matemática

Complemento nominal

Quando o substantivo ocupa a função de completar o sentido de outros substantivos, adjetivos e advérbios:

A leitura do capítulo 10 é requerida para a prova

Vocativo

Quando a evocação, o chamamento se utiliza de um substantivo:

Pedro, vamos embora!

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Adjunto adnominal

Quando determina, especifica ou explica um substantivo que ocupa o núcleo do sujeito

O sorriso de Maria é muito bonito.

Aposto

Quando temos uma explicação para o termo antecessor:

José Luiz da Silva, a vítima baleada, morreu na hora.

Agente da passiva

Quando o sujeito paciente exerce a ação da voz passiva do verbo:

Fui assaltado por aquele homem.

Os substantivos podem ser:

  • Primitivos, quando não são formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livro, planta, pedra;
  • Derivados, se formados a partir de outra palavra. Exemplo: Livraria, plantação, pedregulho.
  • Simples, quando são nomes que possuem apenas uma palavra. Exemplo: Chuva, tempo.
  • Compostos, quando são nomes formados por duas palavras. Exemplo: Guarda-chuva, passatempo.
  • Concretos, quando sua existência é independente, ou seja, não precisa de algo ou de alguém para se manifestar. Exemplo: Mesa, cadeira, balcão.
  • Abstratos, quando sua existência depende de algo ou de alguém. Exemplo: Raiva, amor, pulo.
  • Coletivos,quando indicam coleção, conjunto de seres pertencentes à mesma espécie. Exemplo: Matilha (grupo de cães), enxame (de abelhas), elenco (de artistas).
  • Comuns, quando não especificam, pelo contrário, generalizam. Exemplo: menino, mulher, casa.
  • Próprios, quando especificam, quando particularizam. Exemplo: João, Alemanha, Brasil.
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Exercício de fixação
Passo 1 de 2
VUNESP/2014

Na passagem do terceiro parágrafo – … veio enriquecer nosso canteirinho vulgar… –, o substantivo, empregado no diminutivo, contribui para expressar a ideia de

A exatidão.
B desprezo.
C simplicidade.
D soberba.
E abundância.
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