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Anúbis: veja a história e o significado desse Deus do Egito

Conhecimento Geral - Manual do Enem
Natália Cruz Publicado por Natália Cruz
 -  Última atualização: 19/12/2023

Índice

Introdução

Os egípcios, assim como outros povos da antiguidade, tinham como uma das principais características religiosas, a crença em vários deuses, sendo portanto, chamados de politeístas. No caso dos egípcios, frequentemente os deuses possuíam características humanas e animais.

Anúbis, frequentemente retratado com a cabeça de um chacal, destaca-se como uma divindade primordial na mitologia e religiosidade egípcia. Reverenciado como o guardião dos mortos e o deus do embalsamamento, sua influência permeia diversos rituais funerários, reafirmando seu papel essencial na jornada das almas para o além.

As principais funções do deus eram, portanto, guiar as almas pelo submundo dos mortos. Em rituais em que a elite, grupo social tradicionalmente embalsamado e mumificado, a proteção e supervisão de Anúbis eram solicitadas para que tudo ocorresse bem e o morto pudesse ser encaminhado com integridade e tranquilidade pelo mundo dos mortos.

Anubis Standing

Por Jeff Dahl - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3257647

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Quem é o deus Anúbis?

Anúbis é uma das divindades mais icônicas do panteão egípcio, frequentemente reconhecido por sua representação única com cabeça de chacal. Reverenciado principalmente como o deus do embalsamamento e o guardião dos mortos, Anúbis desempenhou um papel crucial na mitologia e práticas religiosas do antigo Egito.

Sua responsabilidade estendia-se desde a supervisão do processo de mumificação, garantindo a integridade dos corpos para a eternidade, até o julgamento das almas no rito da "Pesagem do Coração".

Este julgamento determinava se uma alma estava apta a entrar no campo de Aaru, o paraíso egípcio, ou se seria devorada por Ammit, a destruidora. Como protetor das tumbas e guia das almas, a presença de Anúbis era uma garantia de proteção e justiça no mundo dos mortos, consolidando-o como uma das divindades mais veneradas e respeitadas da antiga civilização egípcia.

Qual era a função de Anúbis?

Anúbis, como guardião do embalsamamento, tinha como uma de suas funções, garantir que a mumificação e o processo de embalsamar os corpos de membros da elite egípcia, seria feito de forma correta e segura, para garantir a integridade do corpo para a eternidade, quando passariam pelo rito da “Pesagem do Coração”.

Era também função do deus guiar os mortos no submundo para o encontro do deus Osíris, o deus da morte. Anúbis é também o deus que guarda os rituais funerários, protege os processos de embalsamamento e mumificação garantindo a integridade e preservação dos corpos e guia os mortos no submundo para o encontro com Osíris. É também retratado como guardião dos túmulos e proteção das pirâmides.

Qual era o castigo de Anúbis?

De acordo com a mitologia egípcia, depois de mumificado, o coração do morto era entregue a Anúbis, que levava o órgão para o chamado “Ritual da Pesagem”. De um lado da balança era colocado o coração, do outro a pena da deusa da justiça Maat. O coração de uma boa pessoa deveria ser mais leve que a pena, caso fosse mais pesado, significava que o morto não era uma boa pessoa.

Os indivíduos de coração leve, poderiam entrar no mundo dos mortos enquanto que os maus indivíduos recebiam o castigo de terem o coração entregue a deusa da destruição Ammit, que devorava o órgão.

Origens míticas de Anubis

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Gravura do deus Anúbis. 

No antigo Egito, a origem de Anubis é envolta em mistério e mito. Muitos textos antigos o identificam como filho de Osíris e Néftis, resultante de um breve enlace secreto. Néftis, disfarçada como Ísis, teria seduzido Osíris, dando origem a Anubis.

Quando Set, marido de Néftis e inimigo de Osíris, descobre o nascimento, Néftis abandona Anubis, que é posteriormente adotado por Ísis. Desde seus primeiros dias, Anubis é associado à proteção, guia dos mortos, e desempenha um papel central nos ritos de passagem para o submundo egípcio.

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Iconografia e símbolos de Anubis

A figura de Anubis é instantaneamente reconhecível em artefatos e inscrições egípcias devido à sua distinta cabeça de chacal. Este animal, frequentemente associado às regiões desérticas ao redor do Nilo, simboliza tanto proteção quanto morte, refletindo o papel dual de Anubis como guardião e guia dos mortos.

Além do chacal, Anubis é frequentemente representado segurando um cajado - o "was" - um símbolo de poder e domínio no antigo Egito. Sua vestimenta típica inclui um manto e ornamentos dourados, ressaltando sua divindade e importância no panteão egípcio.

Anubis e sua conexão com o Chacal

A representação de Anubis com a cabeça de chacal não é arbitrária. No ambiente desértico egípcio, chacais eram frequentemente vistos rondando cemitérios, buscando alimento entre os restos mortais, associando-os à morte. Essa ligação fez do chacal um símbolo perfeito para o deus responsável por proteger os mortos. Além disso, sua natureza vigilante e territorial reflete a função de Anubis como guardião das tumbas e guia das almas para o além.

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Estátua egípcia de chacal. (Imagem de dianakuehn30010 por Pixabay)

O papel de Anúbis no rito funerário

No contexto funerário egípcio, Anubis emerge como uma figura central, garantindo uma transição segura das almas para a vida após a morte. Ele supervisiona o ritual meticuloso da mumificação, um processo que preserva e protege o corpo para a eternidade. Durante este rito, é Anubis quem garante que os órgãos sejam removidos e armazenados corretamente, e que o corpo seja embalsamado de forma adequada.

Além de sua supervisão na mumificação, Anubis desempenha o papel vital de protetor das tumbas, afastando espíritos malignos e garantindo que a alma do falecido possa viajar sem obstáculos para o além. Suas responsabilidades não se limitam apenas à proteção física, mas também à orientação espiritual das almas em sua jornada pós-morte.

Anubis e a Pesagem do Coração

Dentro do rito funerário, o julgamento das almas é um momento crítico, e Anubis tem um papel fundamental neste processo. Ele conduz a cerimônia da "Pesagem do Coração", onde o coração do falecido é colocado em uma balança, oposto à pena de Maat, representando a verdade e a justiça. O coração, símbolo das ações e intenções da vida terrena, não deve pesar mais que a pena. Caso contrário, a alma é devorada pela deusa Ammit. Com sua presença imponente, Anubis assegura a justiça e imparcialidade do julgamento, determinando o destino final da alma no pós-vida.

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Exercício de fixação
Passo 1 de 3
UECE/2012/adaptada

Segundo o historiador grego Heródoto, os egípcios, dentre todos os povos da Antiguidade, eram os mais religiosos. Efetivamente a vida religiosa que se desenvolveu no Egito foi extremamente rica e articulada. A característica fundamental da religiosidade egípcia era o culto:

 

A A divindades antropoformes.
B Dedicado exclusivamente ao deus Rá, o sol.
C A várias divindades antropozoomorfas.
D Dedicado aos heróis caçadores representados na forma de animais.
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