Logo da Quero Bolsa
Como funciona
  1. Busque sua bolsa

    Escolha um curso e encontre a melhor opção pra você.


  2. Garanta sua bolsa

    Faça a sua adesão e siga os passos para o processo seletivo.


  3. Estude pagando menos

    Aí é só realizar a matrícula e mandar ver nos estudos.


Lei da Gravitação Universal: o que é, constante e resumo da lei

Física - Manual do Enem
Miguel Bertelli Publicado por Miguel Bertelli
 -  Última atualização: 5/10/2023

Índice

Introdução

A Lei da Gravitação Universal é como o cartão de visita da física clássica. Em termos simples, ela descreve a atração entre duas massas: a força gravitacional é diretamente proporcional ao produto das massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas. 

📚 Você vai prestar o Enem? Estude de graça com o Plano de Estudo Enem De Boa 📚

O que é a Lei da Gravitação Universal?

A Lei da Gravitação Universal é uma lei física que descreve como corpos massivos na natureza atraem uns aos outros.

Ela foi proposta por Sir Isaac Newton no século XVII e afirma que a força gravitacional entre dois corpos é diretamente proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.

Em outras palavras, quanto mais massa um corpo tem e quanto mais próximo ele estiver de outro corpo, mais forte será a atração gravitacional entre eles.

A Lei da Gravitação Universal é uma das leis mais importantes da física e tem amplas implicações em muitos campos, incluindo astronomia, engenharia e tecnologia.

Ela é a base da compreensão da dinâmica celestial, incluindo o movimento dos planetas ao redor do sol, e tem sido verificada com precisão em muitos experimentos.

Além disso, a Lei da Gravitação Universal é amplamente utilizada em aplicações práticas, como a navegação por GPS e a previsão do tempo.

Como surgiu a Lei da Gravitação Universal

A noção de gravitação universal surgiu a partir da observação dos movimentos dos corpos celestes, como planetas, satélites e estrelas.

Desde tempos antigos, os astrônomos notaram que esses corpos pareciam seguir trajetórias regulares e previsíveis ao redor do céu.

No entanto, foi somente no século XVII que um físico inglês chamado Sir Isaac Newton propôs a primeira explicação coerente e matemática para esses movimentos.

Em sua obra "Princípios Matemáticos da Filosofia Natural", publicada em 1687, Newton propôs a Lei da Gravitação Universal, que descreve a força gravitacional que existe entre todos os corpos massivos na natureza.

Segundo a lei, a força gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles.

Newton também mostrou como aplicar essa lei para explicar o movimento dos planetas ao redor do sol e outros fenômenos celestes.

A partir daí, a teoria da gravitação universal de Newton tornou-se uma das bases da física moderna e foi amplamente aceita como uma descrição precisa da realidade.

Embora tenha sido posteriormente refinada e melhorada pela teoria da relatividade geral de Albert Einstein, a lei de Newton ainda é amplamente utilizada como uma aproximação precisa da gravitação em muitas aplicações práticas, incluindo a navegação por GPS e a previsão do tempo.

🎯 Simulador de Notas de Corte Enem: Descubra em quais faculdades você pode entrar pelo Sisu, Prouni ou Fies 🎯 

Características da Lei da Gravitação Universal

A gravitação não ocorre exclusivamente com a Terra e objetos (objetos caem em direção ao centro da Terra), ou com a lua orbitando a Terra. Qualquer objeto que possua massa sofre a ação da gravitação universal, até mesmo duas pessoas. 

Não percebemos esse efeito entre objetos do nosso dia a dia, pois a força gravitacional é proporcional às massas dos objetos que se atraem. Como as massas desses objetos são muito pequenas, a força de atração também será muito pequena.

A massa da Terra é muito grande em relação a dos objetos, e por isso sempre vemos o efeito do objeto cair, e não o da Terra ser atraída por ele. O mesmo vale para a lua: pela massa da lua ser muito menor que da Terra, vemos a lua orbitando a Terra, e não o contrário.

Onde se aplica a Lei da Gravitação Universal

A gravitação universal é uma lei fundamental da natureza que se aplica em todo o universo. Algumas das aplicações mais importantes da gravitação universal incluem:

  1. Movimento planetário: A gravitação universal é responsável pelo movimento dos planetas ao redor do sol e pelos movimentos de outros corpos celestes, como luas e asteroides.

  2. Efeitos gravitacionais: A gravitação universal é responsável por muitos efeitos gravitacionais, como as mareas causadas pela atração gravitacional da lua e do sol sobre a Terra.

  3. Navegação por GPS: O sistema de navegação global por satélite (GPS) usa a gravitação universal para calcular a posição de um objeto no espaço.

  4. Previsão do tempo: A gravitação universal influencia o clima e o tempo na Terra, ao afetar as correntes de ar e as massas de ar que circulam ao redor do planeta.

  5. Astronomia: A gravitação universal é fundamental para a astronomia, pois é responsável por muitos dos fenômenos observados no universo, como a formação de estrelas e galáxias.

  6. Ciência da relatividade: A gravitação universal foi uma das principais inspirações para a teoria da relatividade geral de Albert Einstein, que descreve a gravitação como uma curvatura do espaço e do tempo.

📝 Você quer garantir sua nota mil na Redação do Enem? Baixe gratuitamente o Guia Completo sobre a Redação do Enem! 📝

Como calcular a Lei da Gravitação Universal

formula e representação da gravitação universal

A Lei da Gravitação Universal pode ser calculada usando a seguinte fórmula:

F = G * (m1 * m2) / r^2

onde:

  • F é a força gravitacional entre os dois corpos
  • G é a constante gravitacional universal
    cujo valor é de aproximadamente 6,67 x 10^-11 N (m^2) / kg^2
  • m1 e m2 são as massas dos corpos
  • r é a distância entre os centros de massa dos corpos

A força gravitacional é sempre atrativa e direcionada do centro de massa de um corpo para o centro de massa do outro.

Além disso, a força gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos, o que significa que corpos mais massivos exercem uma força gravitacional mais forte uns sobre os outros.

Por outro lado, a força gravitacional é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os corpos, o que significa que corpos mais próximos exercem uma força gravitacional mais forte uns sobre os outros.

Usando essa fórmula, é possível calcular a força gravitacional entre dois corpos em qualquer lugar do universo, desde que se conheçam as suas massas e a distância entre eles.

Essa lei é muito útil para entender a dinâmica celestial, como o movimento dos planetas ao redor do sol, e tem muitas aplicações práticas, incluindo a navegação por GPS e a previsão do tempo.

Direção e sentido

direção sempre vai ser a do eixo que passa no centro dos dois objetos. E, para o sentido, sabemos que a força sempre será atrativa, ou seja, do corpo que está sendo atraído para o que atrai.

O que é a Lei da Gravitação Universal?

O peso de um objeto é diferente de sua massa. Massa é uma grandeza intrínseca do objeto, enquanto o peso varia com a gravidade.

A força peso é dada pela seguinte fórmula:

F = m.g

Onde:

  • F é a força de atração gravitacional que o planeta faz com o objeto;
  • m é a massa do objeto;
  • g é a aceleração gravitacional, que próximo a superfície terrestre tem o valor de \(9,82 m/s^{2}\).

🎓 Você ainda não sabe qual curso fazer? Tire suas dúvidas com o Teste Vocacional Grátis do Quero Bolsa 🎓

Como surgiu a Lei da Gravitação Universal

Maré é uma mudança cíclica que ocorre com o nível do mar. É causada pela força gravitacional que a lua e o sol exercem na Terra. Mesmo o sol tendo uma massa maior, sua influência é bem menor que a da lua, devido às distâncias em que se localizam.

Na imagem acima podemos ver 3 casos:

  • Caso A: a Terra sem influência da lua ou do sol;
  • Caso B: a Terra sob influência da força gravitacional da lua;
  • Caso C: a Terra sob influência da força gravitacional da lua e do sol.

Onde se aplica a Lei da Gravitação Universal

Existe uma velocidade mínima que um objeto precisa atingir em órbita para escapar da gravidade da Terra.

Essa regra não é válida para foguetes, por exemplo, já que a medida em que a altitude aumenta, a velocidade mínima necessária para escapar diminui.

A velocidade de escape é dado pela seguinte fórmula:

v = \(\sqrt{\frac{2GM}{r}}\)

  • v é a velocidade de escape;
  • G é a constante gravitacional universal, que tem o valor de \(6,67.10^{-11}N.m^{2}/kg^{2}\);
  • M é a massa do planeta;
  • r é o raio do planeta.

Como calcular a Lei da Gravitação Universal

F = \(G\frac{M.m}{r^{2}}\)

F = m.g

v = \(\sqrt{\frac{2GM}{r}}\)

Força Peso

Está precisando de uma ajuda nos estudos? Então, conheça o plano de estudo da Quero Bolsa: um material completo, com textos, vídeo-aulas e exercícios com resolução. Baixe o cronograma sem pagar nada clicando aqui.

Causa das marés

Velocidade de escape

Fórmulas

Plano de estudo para o Enem

Exercício de fixação
Passo 1 de 3
ENEM/2009

O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao telescópio. Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem a massa grande, mas o peso é pequeno.”


Considerando o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase dita pelo astronauta:

A se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração da gravidade.
B se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno porque a atração gravitacional criada por sua massa era pequena.
C não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a satélites artificiais.
D não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável por manter o próprio telescópio em órbita.
E não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
Prepare-se para o Enem com a Quero Bolsa! Receba conteúdos e notícias sobre o exame diretamente no seu e-mail