A Mesopotâmia é a região conhecida como o berço das civilizações. Situada no Oriente Médio, ocupa o território que hoje conhecemos por Iraque e algumas porções da Síria e Turquia. Foi nessa região que surgiram as primeiras grande civilizações.
Em suas terras, se desenvolveram os povos sumérios e acádios, os amoritas, o Império da Babilônia e o Império Assírio. Isso foi possível graças às terras férteis proporcionadas pelos rios que cortam a região: os rios Tigre e Eufrates.
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Mesopotâmia foi um termo criado pelos gregos que significava “entre rios”, associando-se à região entre os rios Tigre e Eufrates. Esses rios foram os responsáveis pela prosperidade das primeiras civilizações que por ali surgiram.
Podemos dividir sua região em:
Por conta da presença de dois grandes rios na região, as cheias eram constantes e irregulares e, também, avassaladoras. Assim, foram construídas grandes e complexas obras hidráulicas pelos habitantes da Mesopotâmia.
Também por conta da presença do Tigre e do Eufrates, muitos povos e comunidades humanas se estabeleciam na sua região. E, por sua alta densidade populacional, era comum os conflitos entre esses povos e impérios.
Acredita-se que, nessa época, surgiu a primeira grande civilização na região da Mesopotâmia, a Suméria. Até o terceiro milênio antes de Cristo, a Suméria já possuía pelo menos 12 cidades-estados, sendo a mais importante e símbolo do império, a cidade de Ur.
Em meados de 2350 a.C, Sargão I, rei da Acádia, foi o responsável pela unificação dessas cidades-estados, constituindo, assim, o primeiro império da região. Depois, o Sul da Mesopotâmia passa a ser conhecido como terra dos Sumérios e Acádios, após a queda da dinastia acádia.
O império da Babilônia se divide em 2 partes:
Foi um estado militarista e expansionista que surgiu às margens do rio Tigre, em uma região montanhosa.
Os assírios conquistaram a Mesopotâmia, a Síria, a Palestina e o Egito, o que levou a formação do seu império. Os assírios foram responsáveis pela criação do primeiro exército organizado.
A Mesopotâmia seguia o modo de produção asiático, baseado em atividade agrícolas de regadio e pela servidão coletiva, isso é, um sistema de trabalho entre o camponês e o estado, no qual o camponês trabalhava nas terras do rei em troca de alimentos.
A região era favorável a esse modelo, já que as terras da Mesopotâmia eram férteis e proporcionavam uma rica agricultura, além de contar com uma fauna que possibilitou o desenvolvimento da agropecuária.
Contudo, a terra entre dois rios não era rica em minérios, o que tornou a economia da Mesopotâmia refém de um comércio com regiões da África e de outras regiões da Ásia. Esse fato levou a um desenvolvimento do artesanato, que era usado como moeda de troca, e depois a uma monetarização da região, que começa adotar o uso de moedas.
Assim como no Egito, na sua pirâmide social estavam, no topo, o rei e sua família, seguidos por sacerdotes e nobres, por militares, depois por comerciantes e artesões, por camponeses e, na sua base, escravos.
A religião também estava diretamente ligada à política, sendo todos os governos da Mesopotâmia teocráticos. Era evidente essa associação. Já que as terras pertenciam aos deuses, logo os reis eram figuras divinas. Vale ressaltar que a religião na Mesopotâmia desenvolveu e impulsionou o estudo da Astronomia, o que levou a grandes avanços matemáticos.
Mesopotâmia significa “terra entre rios” em grego. Isso se deu por conta da presença de dois rios que cortavam as suas planícies. Estes rios eram: