O Renascimento foi um movimento cultural que ocorreu na Europa entre os séculos XIV e XVI. Marcou a transição da Idade Média para a Idade Moderna. É considerado um movimento de transição porque conservou características da Idade Média ao mesmo tempo em que procurou estabelecer novos paradigmas e romper com a tradição medieval.
Embora tenha se manifestado, sobretudo, no campo cultural, o Renascimento teve impacto sobre a política, economia, religião e mentalidade da sociedade europeia. O movimento renascentista recebeu esse nome posteriormente, em razão da valorização da Antiguidade Clássica - em especial a cultura greco-romana -, uma de suas principais características.
Ou seja, para os que o denominaram, os renascentistas teriam resgatado a cultura do período Clássico, em oposição ao período de “trevas” medieval. Esse movimento, contudo, não pode ser entendido como uma ruptura radical com a Idade Média, mas sim como algo gradual.
Da mesma forma que a Idade Média não rompeu plenamente com a Antiguidade, preservando algumas de suas características que se modificaram e se adaptaram a um novo contexto, o Renascimento modificou certas características do período medieval, ao mesmo tempo que manteve outras.
Dessa forma, devemos entender o Renascimento como um processo que deu início a uma nova fase da História, e não uma ruptura radical com o período anterior.
Em outras palavras, o Renascimento foi um período de revigoramento cultural e intelectual na Europa, entre os séculos XIV e XVII, marcado pelo redescobrimento e pela inspiração nas artes, ciência e filosofia da Antiguidade Clássica. Originário da Itália, destacou-se pela valorização do humanismo, o florescimento das artes visuais (com figuras como Leonardo da Vinci e Michelangelo) e avanços significativos em diversos campos do conhecimento, pavimentando o caminho para a modernidade.
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O período do Renascimento foi o momento entre os séculos XIV e XVI, passagem da Idade Média para a Moderna, em que se organizou o desenvolvimento cultural, artístico, científico, político e a mudança do pensamento europeu, tendo como base a retomada dos conhecimentos clássicos, desenvolvidos e disseminados por gregos e romanos.
O Renascimento representou uma importante mudança do pensamento medievo, influenciado pela igreja e dogmas católicos e a partir do século XV, foi pouco a pouco dando lugar a crença na ciência e a valorização da racionalidade humana acima dos dogmas religiosos, o movimento não quebra total e completamente com o modelo de pensamento anterior, mas propõe uma gradual mudança na forma de pensar e agir do homem moderno.
Em resumo, o Renascimento, movimento originado na Itália no século XIV, marcou a Europa até o século XVII. Focando no humanismo e inspirando-se na Antiguidade, promoveu avanços em artes, ciências e filosofia, destacando figuras como Leonardo da Vinci e Michelangelo. Significou a transição da Idade Média para a Moderna.
O Renascimento surgiu em um momento em que o pensamento católico medieval estava sendo questionado e a necessidade por explicações racionais e filosóficas estimulava a busca por respostas e uma nova maneira de encarar o mundo. O renascimento surge quando os pensadores dos séculos XV e XVI, retomam o conhecimento dos greco-romanos, que renasce na passagem da Idade Média para a Moderna, daí o nome do período que faz referência ao renascer da racionalidade, do humanismo e do antropocentrismo dos antigos.
As cidades italianas, dentre elas Florença, Veneza e Gênova, são o berço do movimento, por conta das riquezas acumuladas pela burguesia comercial e nobreza e, no decorrer dos séculos XIV e XVI, espalha-se para Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica e outras regiões europeias.
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O período da Baixa Idade Média, que se estendeu dos séculos XI ao XV, foi marcado por um renascimento urbano e pelo declínio da sociedade feudal na Europa.
O feudalismo, predominante durante a Alta Idade Média, começou a entrar em crise, entre outros motivos, pela dinamização do comércio nas cidades.
O crescimento da atividade comercial, por sua vez, guarda relação com as Cruzadas - expedições de caráter religioso, militar e econômico, ocorridas entre os séculos XI e XIII que, entre outros objetivos, visavam recuperar o domínio cristão sobre Jerusalém.
As Cruzadas causaram profundos efeitos econômicos, abrindo novas rotas comerciais e recuperando o domínio ocidental sobre antigos territórios, contribuindo com a recuperação comercial vivida pela Europa.
Esse processo resultou no Renascimento, um movimento cultural muito influenciado pela Antiguidade Clássica e que marcava uma nova maneira com que a sociedade europeia passou a ver o papel do homem no mundo.
Esse movimento se manifestou em diversas áreas, mas principalmente nas artes. O berço do movimento foi a Itália: cidades como Gênova, Veneza, Florença e Roma se beneficiaram com a reabertura do Mediterrâneo para o comércio com o Ocidente, tornando-se o principal palco do Renascimento.
Posteriormente o movimento se espalhou por outras regiões da Europa.
Confira a seguir as principais características atribuídas ao Renascimento:
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Os renascentistas desenvolveram obras nos mais diversos campos do conhecimento. Abaixo estão listadas algumas importantes obras de alguns campos.
Pintura
Escultura
Arquitetura
Literatura
Grandes nomes se destacam entre os mais importantes do renascimento e certamente você já ouviu falar ou viu alguma obra de algum dos artistas citados abaixo.
O Renascimento foi um período crucial na história europeia, estendendo-se aproximadamente do século XIV ao século XVII. Sua importância é multifacetada e impactou várias áreas, incluindo arte, ciência, filosofia, literatura e política. Aqui estão algumas das razões pelas quais o Renascimento é considerado tão significativo:
Revolução Cultural e Artística: O Renascimento testemunhou uma transformação na maneira como as pessoas viam o mundo. Houve um renascimento do interesse pelas artes e pela cultura clássica da Grécia e Roma antigas. Isso se refletiu na pintura, escultura, arquitetura e literatura da época.
Desenvolvimento do Humanismo: O humanismo, uma abordagem centrada no estudo da natureza humana, floresceu durante o Renascimento. As pessoas começaram a valorizar a educação, a busca do conhecimento e a celebração das capacidades humanas.
Inovações Científicas: O período testemunhou avanços significativos na ciência. Pioneiros como Copérnico, Galileu e Kepler questionaram as visões geocêntricas tradicionais e contribuíram para o desenvolvimento da astronomia e da física.
Invenção da Imprensa: A invenção da prensa de tipos móveis por Johannes Gutenberg no século XV facilitou a disseminação do conhecimento, promovendo a alfabetização e a democratização do acesso à informação.
Desenvolvimento da Perspectiva Artística: Artistas renascentistas como Leonardo da Vinci e Filippo Brunelleschi introduziram novas técnicas artísticas, incluindo a perspectiva, que trouxeram realismo e profundidade às obras de arte.
Revolução Científica: As ideias científicas revolucionárias do Renascimento pavimentaram o caminho para a Revolução Científica posterior, alterando fundamentalmente a compreensão do cosmos e da natureza.
Expansão do Conhecimento Geográfico: Durante o Renascimento, houve uma expansão significativa do conhecimento geográfico, impulsionada por exploradores como Vasco da Gama e Cristóvão Colombo, que ampliaram os horizontes europeus.
Desenvolvimento do Método Científico: O método científico, uma abordagem sistemática para a investigação baseada na observação e experimentação, começou a ganhar destaque durante o Renascimento, contribuindo para avanços posteriores na ciência.
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O período renascentista foi o momento da história entre os séculos XIV e XVI, momento da transição da Idade Média para a Moderna, em que o modelo de pensamento, artes, escultura, escrita foi gradualmente se alterando a partir da retomada das referências greco-romanas.
O renascimento, embora tenha se espalhado por toda europa, deu seus primeiros passos nas cidades italianas de Florença, Gênova e Veneza, por conta do enriquecimento burguês a partir das trocas comerciais efetuadas nas regiões dos mares Mediterrâneo, Trento e Adriático. Dentre suas principais características e em oposição ao pensamento medieval, o renascimento valoriza a racionalidade e o antropocentrismo, colocando o indivíduo acima dos dogmas católicos.
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Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de que o que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias, devido às grandes transformações ocorridas, e que ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre a outra metade.
(MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adaptado))
Em “O Príncipe”, Maquiavel refletiu sobre o exercício do poder em seu tempo. No trecho citado, o autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento político e o humanismo renascentista ao