A segregação social refere-se à separação ou divisão de indivíduos ou grupos dentro de uma sociedade com base em várias características, como raça, etnia, status socioeconômico, religião, gênero ou outros fatores. Essa separação pode se manifestar de diferentes maneiras, incluindo segregação residencial, segregação educacional, segregação econômica e muito mais.
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Segregação social refere-se ao processo pelo qual determinados grupos são isolados ou separados dentro de uma sociedade ou comunidade com base em características específicas, como raça, classe, religião, gênero, entre outras. Esse isolamento pode ser físico, econômico, educacional ou em outras esferas da vida cotidiana e, geralmente, é resultado de preconceitos, discriminações e desigualdades estruturais.
Segregação no trabalho. Geralmente, mulheres ocupam posições inferiores.
Existem diversas maneiras pelas quais a segregação social pode manifestar-se:
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Vários fatores contribuem para a segregação social:
Desigualdade econômica.
A segregação pode ocorrer de forma:
No Brasil, a segregação social pode ser explicada também a partir de origens históricas e sociológicas. O país viveu por mais de 350 anos sob regime de escravidão e com a abolição em 1888, a população recém liberta, não foi considerada cidadã pela legislação. O Estado brasileiro, por sua vez, não apresentou nenhum projeto para promover a integração dos libertos à sociedade ou mesmo para reparar os danos causados por mais de três séculos de escravização.
Em contrapartida, o Estado financiou a vinda de mão de obra imigrante com dois objetivos, substituir a mão de obra escravizada e promover o branqueamento da população brasileira. Com a vinda de imigrantes financiada pelo Estado e proprietários rurais e com o projeto de embranquecimento validado pelo racismo científico do século XIX, os negros e descendentes de escravizados, foram marginalizados, não tinha acesso a educação, empregos formais ou moradia em áreas centrais das cidades, promovendo o fenômeno chamado favelização.
O processo histórico de marginalização e não garantias de acesso a empregos que pudessem alterar a situação de vida, atrelado ao racismo, ainda colaboram para a segregação social de negros. Além de negros, os indígenas brasileiros também sofrem segregação social graças ao discurso colonia, que pos séculos afirmou que as populações nativas eram preguiçosas e pouco afeitas ao trabalho.O reconhecimento de direitos das populações indígenas só acontece na constituição de 1988.
Embora a constituição de 1988 reconheça direitos e cidadania de todos, muitas vezes a distância entre a lei e a prática é enorme e, efetivamente, populações negras, indígenas, mulheres, LGBTQIA + e outros grupos, ainda sofrem com a segregação social.
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Para uma sociedade, são várias as consequências da segregação racial. Abaixo estão listadas algumas.
Compreender a segregação social é crucial para abordar e diminuir as desigualdades e injustiças persistentes em muitas sociedades. A conscientização sobre suas formas e causas pode ajudar na elaboração de políticas e práticas mais inclusivas e justas.
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Subindo morros, margeando córregos ou penduradas em palafitas, as favelas fazem parte da paisagem de um terço dos municípios do país, abrigando mais de 10 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade.
Disponível em: http://www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.
A situação das favelas no país reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido, uma característica comum a esses espaços tem sido: